O canaval é uma festividade que vale a pena ser aprofundada e bem trabalhada com as crianças. Apesar de ser um referencial na cultura brasileira, sua origem é muito antiga. Originado na Roma Antiga, foi incorporado ao cristianismo marcando um período de festividade entre o Dia de Reis e a quarta-feira anterior à Quaresma. A maneira como é comemorado sofreu variações no decorrer dos tempos e o que temos hoje sofreu uma grande influência das comemorações ocorridas durante a Idade Moderna com os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos.
Minha sugestão é bem simples com duração de uma semana. Poderá ser aprimorada se desenvolvida em um período maior de tempo ou pode-se escolher apenas um dia e desenvolver o tema profundamente.
1º Dia - Em uma roda de conversa perguntar para as crianças o que é o carnaval. Anotar sua impressões em um grande cartaz e pedir que façam desenhos sobre o tema.
Obs.: Com crianças do Ensino Fundamental e Ensino Médio, vale a pena entrar nas questões relacionadas à origem e sua relação com a religião. Com os alunos da Educação Infantil podemos ficar apenas com os símbolos.
2º Dia - Trazer imagens do carnaval de diversas partes do Brasil e do mundo, discutir suas diferenças e semelhanças, comparar com as informações colhidas no dia anterior. O trabalho poderá ser enriquecido com os respectivos estilos musicais.
3º Dia - Construir material refente ao tema para a decoração da escola e uso das crianças. Máscaras, sombrinhas de frevo, instrumentos musicais
4º Dia - Confecção de fantasias, alegorias e adereços.
Obs.: Com crianças do Ensino Fundamental e Ensino Médio, confeccionar apenas alegorias e adereços. Com os alunos da Educação Infantil incluir as fantasias.
5º Dia - Para a Educação Infantil: Festa com direito a confete, serpentina e muita música. As crianças deverão estar trajadas normalmente e irão utilizar as fantasias, alegorias e adereços confeccionadas por elas. Para o Ensino Fundamental : Exposição com o material construído.
Fonte:http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2011/01/projeto-carnaval.html
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Livros Infantis sobre Carnaval
É com essa que eu vou!
Lúcia Fidalgo / Larousse Júnior
Uma menina surpreende a todos e a si mesma ao decidir fazer as coisas a seu modo. Cansada de usar a fantasia que sua mãe escolhe todo ano para o baile de carnaval, ela vê um anúncio de jornal e tem uma ideia… Que fantasia será que a garota vai usar?
A Escola do Cachorro Sambista
Felipe Ferreira e Mariana Massarani / Ed. Ática
Um cachorro contando o dia a dia de uma escola de samba cujo o título do enredo é “A história de Dona Baratinha”.
Muitas surpresas irão aontecer…
Livros sobre Carnaval
Ao Som do Samba - Uma Leitura do Carnaval Carioca
Autor: Galvao, Walnice Nogueira
Editora: Perseu Abramo
Almanaque do Carnaval - A História do Carnaval, o que Ouvir, o que Ler, Onde Curtir
Autor: Diniz, André
Editora: Jorge Zahar
As Marchinhas de Carnaval - Antologia Musical Popular Brasileira
Autor: Lapiccirella, Roberto
Editora: Musa
Inventando Carnavais - O Surgimento do Carnaval
Autor: Ferreira, Felipe
Editora: UFRJ
100 Anos de Carnaval no Rio de Janeiro
Autor: Costa, Haroldo
Editora: Irmãos Vitale
A Corte Vai Passar - Um Olhar Sobre o Carnaval de Pernambuco
Autor: Santos, Luiz; Oliveira, Celso
Editora: Tempo D'imagens
Carnaval
Autor: Edinger, Claudio
Editora: Dorea Books
Carnaval
Autor: Brandão, Toni
Editora: Studio Nobel
Carnaval - Cores e Movimentos
Autor: Mattotti, Lorenzo
Editora: Casa 21 Sinapse Pro
Carnaval Brasileiro - O Vivido e o Mito
Autor: Queiroz, Maria I. P.
Editora: Brasiliense
Carnaval Carioca - Dos Bastidores ao Desfile - Coleção História , Cultura e Idéias - Vol. 6
Autor: Cavalcanti, Maria L. V. Castro
Editora: UFRJ
Carnaval em Branco e Negro - Carnaval Popular Paulistano 1914-1988
Autor: Von Simson, Olga Rodrigues de Moraes
Editora: Unicamp
Marchinhas de Carnaval
As marchinhas animam o carnaval e fazem parte da tradição carnavalesca no Brasil. Conheça as principais letras:
ALLAH-LÁ-Ô
Haroldo Lobo-Nássara, 1940
Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara
Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah
CACHAÇA
Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953
Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão
Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça
AURORA
Mário Lago-Roberto Roberti, 1940
Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora
Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora
CABELEIRA DO ZEZÉ
João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963
Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é
Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
ABRE ALAS
Chiquinha Gonzaga, 1899
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar
A JARDINEIRA
Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938
Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Ô BALANCÊ
Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936
Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê
Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê
Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê
Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balancê
LINDA MORENA
Lamartine Babo, 1932
Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar
Tu és morena uma ótima pequena
Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão
Toda gente faz questão
Do teu sorriso
Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh! Moreninha, não alugues tudo não
Deixe ao menos o porão pra eu morar
Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó moreninha, a taça é tua
MAMÃE EU QUERO
Jararaca-Vicente Paiva, 1936
Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar
Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira e vem entrá pro meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana
Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal
O TEU CABELO NÃO NEGA
Lamartine Babo-Irmãos Valença, 1931
O teu cabelo não nega mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor
Tens um sabor bem do Brasil
Tens a alma cor de anil
Mulata mulatinha meu amor
Fui nomeado teu tenente interventor
Quem te inventou meu pancadão
Teve uma consagração
A lua te invejando faz careta
Porque mulata tu não és deste planeta
Quando meu bem vieste à terra
Portugal declarou guerra
A concorrência então foi colossal
Vasco da gama contra o batalhão naval
SACA-ROLHA
Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953)
As águas vão rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca saca saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar
Se a polícia por isso me prender
Mas na última hora me soltar
Eu pego o saca saca saca rolha
Ninguém me agarra ninguém me agarra
ME DÁ UM DINHEIRO AÍ
Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959
Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!
Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!
Carnaval
O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas da forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
O que é
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
História do Carnaval
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Dinâmica para Início das Aulas
Peguei esse postagem desse blog: http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2011/01/verdade-ou-mentira-dinamica-para-o.html
Essa dinâmica é muito útil para mim porque quando dou as aulas de inglês ou espanhol procuro inserir o que estou ensinando à realidade do aluno. É importante saber do que eles gostam e o que fazem fora da escola para tornar a aula mais interessante e também mostrar de forma objetiva como usar em seu cotidiano o que estão aprendendo.
Entrego um pedaço de papel a cada aluno e digo que terão que escrever nele 3 frases sobre si mesmos, sendo que uma delas será falsa. Mas não devem escrever coisas óbvias como 'tenho olhos verdes' e sim coisas que os amigos saberiam sobre ele, como 'já fui ao Japão', por exemplo.
Peço a eles que coloquem o nome e escrevam as 3 frases (e é claro que eu vou guardar esses papéis para uso posterior quando for preparar as aulas), depois eles me entregam todos. Escolho um papel aleatoriamente e leio a primeira frase, perguntando de quem é. A classe vai dando seus palpites e instruo os alunos que quando identificaram o que escreveram disfarcem e também digam que acham que é do Fulano.
Anoto na frente da frase o nome de quem a maioria da classe achou que era o dono e escolho outro papel. Vou lendo as primeiras frases de cada um, depois começo a ler a segunda e por fim a terceira frase, sempre anotando na frente da frase de quem a classe achou que era.
No final todos já estão ansiosos e eu leio a frase e digo: essa que vocês acharam que era do Fulano na verdade é da Sicrana. E faço algumas perguntas sobre a frase à aluna. Vou fazendo isso até terminar e depois pergunto aos alunos o que acharam da brincadeira.
Eles normalmente acham divertido porque ficam sabendo mais sobre os colegas e também ficam surpresos por saber relativamente pouco sobre eles.
Eu já tive grandes surpresas com essa brincadeira, uma vez uma aluna escreveu 'já tive uma parada cardíaca' e todos achamos que a frase era falsa mas era verdadeira, depois pedi a ela que contasse como isso aconteceu. Outra aluna escreveu 'já viajei de avião 63 vezes' e também era verdadeira.
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