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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Magia de Ouvir e Contar Histórias

Troca afetiva, segurança, desenvolvimento da criatividade e da linguagem, estímulo para a futura leitura. Esses são apenas alguns dos benefícios que o contar e ouvir histórias oferecem às crianças. Qual é o adulto que não se recorda com enorme prazer dos momentos de magia da infância, quando o pai, a mãe, tios e avós convidavam para contar aventuras de príncipes e princesas, fadas, bruxas e animais falantes?


Hoje, alia-se à eterna falta de tempo de pais e outros adultos próximos das crianças a conveniência das modernas e sofisticadas técnicas eletrônicas para entreter a meninada. Especialmente nos grandes centros urbanos, o contar histórias vem sendo muitas vezes substituído pela televisão e pelo computador.


O que contribui, em última análise, para a diminuição de vínculos entre pais e filhos e até mesmo entre as crianças. A representação da imagem mental, que acontece quando a criança ouve uma história, é um instrumento poderoso no desenvolvimento do seu pensamento. E os pequenos estão, nesses momentos, recebendo novos elementos para facilitar sua socialização e oralidade, diz a professora e doutora Maria Angela Barbato Carneiro, da Faculdade de Educação da PUC/SP.


Poucas regras


Não existe hora certa para contar uma história. A oportunidade e o interesse da criança é que mandam. E vale quase tudo, levando-se em conta a curiosidade inesgotável dos pequenos. "Temos os mais diversos portadores de texto para fazer isso", afirma Maria Ângela. Ela cita não só textos e imagens gráficas, mas aponta também a fotografia, a poesia, a música e, por que não, até a padronagem de um tecido.


Ela observa, porém, que deve-se atentar para a idade da criança e sua capacidade de concentração na escolha da história certa. Para os menores, o ideal é propor histórias curtas, com muitas imagens. A imitação de sons e vozes diferentes, gestos e movimentos também são muito importantes, porque vão permitir uma interação maior.


O ganho de vocabulário acontece sempre, assim como o estímulo que a descoberta e a aventura das histórias representa na formação de futuros leitores. O "conta outra vez" – demanda quase automática ao fim da história –, explica a professora, é uma forma da criança buscar segurança. E o estímulo deve começar cedo, quanto antes, melhor.


Se a história for contada pelo papai ou pela mamãe, melhor ainda. "Isso faz a relação pai e filho ficar mais rica, a troca afetiva é maior."
Então, é colocar a imaginação para funcionar e apostar no bom e velho conhecido "Era uma vez..."


fonte:http://www.alobebe.com.br

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